Você gostaria de ser feliz?
Parece que nossas mentes pulam para um gigante “SIM”. Um “sim” envolto de memórias, aspirações e sonhos. Não há como negar que ser feliz é um objetivo de vida que todos nós perseguimos, uns mais ativamente que outros, alguns com melhores estratégias, outros quando mais vividos. A própria palavra Felicidade emana uma aura de positividade que nos atrai e fomenta nossos desejos.
Mas afinal, o que é felicidade? Em meio a uma corrente de pulsões que nos levam a querer algo tão subjetivo, esquecemos de avaliar o que ela realmente representa para nós e para o coletivo. Pode-se dizer que é estar sempre alegre ou que a vida é boa, até mesmo sentir bem consigo mesmo. É dentro de definições como essas que perdemos a liberdade de alcançar a verdadeira felicidade, pois transformamos o ideal em imposição, juntando os “você tem que” com inúmeros aspectos limitantes que podam nosso verdadeiro potencial.
Quando me perguntam se quero ser feliz, meus pensamentos viajam até a palavra “Completo”. Ser feliz já não é mais suficiente para alimentar essa alma moderna. Quero experimentar todos os sentimentos, viver todas as situações, não me privar de dores e perdas, poder chorar de tanto rir e de entender o sofrimento do outro. Um ser total, capaz de explorar o vasto universo da condição humana, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que transcendência nos liberte.
Eu quero ser Completo.